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Parque das Aves reabre ao público depois de quase 3 meses fechado

Retomada do atrativo segue rígidas normas de segurança sanitária. A novidade para o visitante será o novo Viveiro Cecropia

 

Nesta quarta, 10 de junho, aniversário de 106 anos de Foz do Iguaçu, o Parque das Aves volta a receber visitantes, depois de ter fechado suas portas no dia 17 de março por conta da Covid-19. Todas as medidas foram tomadas para garantir a segurança sanitária de visitantes e funcionários, incluindo a aquisição de equipamentos extras de proteção individual para os funcionários, além de diversas mudanças na trilha do Parque. E o novo viveiro, o Cecropia, com periquitos e tucanos, também vai estar aberto aos visitantes.

“Nestes três meses em que estivemos fechados, não paramos um minuto de planejar e nos prepararmos para este momento. Como somos uma instituição privada, dependemos de nossa arrecadação para manter nossa estrutura e os projetos de conservação que apoiamos. A retomada do turismo em Foz do Iguaçu é muito importante e a apoiamos porque está sendo feita de maneira gradual e bem planejada”, comenta Jurema Fernandes, diretora administrativa do Parque das Aves.

 

Cuidados sanitários

A preparação para a reabertura está acontecendo há meses, mesmo quando ainda não existia uma data para acontecer. Isso para atender as exigências de adequação sanitária da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Prefeitura de Foz do Iguaçu, garantindo a segurança de visitantes e funcionários. A decisão se deve por conta da cidade estar conseguindo achatar a curva de crescimento da doença.

“Entre equipamentos de proteção individual e reformas para garantir o distanciamento social, o Parque das Aves se preparou com muito afinco para receber os visitantes no dia 10 de junho”, complementa Jurema.

Desde a compra dos ingressos, que prioritariamente vai acontecer online através do site tickets.parquedasaves.com.br, até a recepção dos visitantes nas diversas áreas do Parque, todos os procedimentos da OMS e da prefeitura foram atendidos.

“Ao chegar ao Parque, o visitante vai receber orientações de nossa equipe quanto ao distanciamento físico, seguindo as marcações no piso e placas que as acompanham. Na entrada, terá sua temperatura medida, passará por um tapete sanitizante e terá acesso a álcool em gel em diversos momentos durante a trilha, além de pias e banheiros equipados com placas informativas. Outra mudança é o sistema de abertura das portas dos viveiros de imersão, com portas abrindo no sentido do percurso, possibilitando que as pessoas usem o cotovelo ou os pés, evitando encostar as mãos em superfícies”, diz Camila Martins, coordenadora do Departamento de Educação Ambiental do Parque das Aves.

Nas áreas que poderiam gerar aglomeração, como filas e restaurantes, várias medidas foram tomadas. Além das marcações no chão e placas indicativas, as mesas foram espaçadas entre si para garantir o distanciamento físico. Além disso, quem está sentado comendo vai se sentir mais isolado de quem está caminhando pela trilha, pois a equipe de jardinagem do Parque preparou jardins e canteiros estratégicos, fazendo com que esses espaços ficassem isolados da trilha.

 

Moradores de Foz também precisarão baixar aplicativo

Além de todas as medidas, a prefeitura está trabalhando com o aplicativo CovidPR, um aplicativo obrigatório para visitantes e moradores de Foz do Iguaçu e região que forem visitar atrativos na cidade. O CovidPR oferece um questionário de autoavaliação das condições de saúde do respondente e disponibiliza informações sobre a doença na cidade. O questionário pode ser respondido em cerca de 1 minuto, mas o ideal é que turistas e moradores façam o download antes de sair do hotel ou de casa.

O aplicativo foi desenvolvido em parceria com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), o Parque Tecnológico Itaipu (PTI – BR), a Startup STAC e a secretaria municipal de saúde.

Lembrando que moradores de Foz do Iguaçu e de municípios lindeiros ao Parque Nacional do Iguaçu pagam R$10 por pessoa mediante a apresentação de RG e comprovante de residência em próprio nome.

 

Colaboradores engajados e protegidos

Uma das primeiras medidas tomadas pela diretoria do Parque foi a criação de protocolos emergenciais para estabelecer procedimentos operacionais padrão para os funcionários atuando no Parque das Aves e a retirada da linha de frente pessoas que estão nos grupos de risco da doença.

Na época de fechamento do Parque, em março, os procedimentos visavam garantir que as equipes que continuavam atuantes, principalmente para garantir o bem-estar das mais de 1.300 aves que habitam o atrativo, ficassem seguras e saudáveis dentro e fora do Parque.

“Os primeiros procedimentos criados tratavam de ações que deveriam ser tomadas pelos colaboradores na sua chegada ao Parque e no desenvolvimento de suas atividades diárias, como receber mercadorias, atuação em grupos específicos, e higienização de todos os espaços utilizados. Além disso, eles estabeleciam procedimentos de como o funcionário deveria agir no caminho para casa e como se higienizar ao chegar nela, garantindo sua segurança e a dos animais”, comenta Jurema.

Nos últimos dias, os protocolos e procedimentos foram atualizados, e outros foram criados, visando a reabertura do Parque. Agora, vários colaboradores que estavam em home office já retomaram suas atividades normais no Parque, e outras adequações precisaram ser feitas.

Vários treinamentos foram realizados nas últimas semanas, organizados pela gerente de Recursos Humanos, Soraya Penzin, e pela coordenadora do Departamento de Educação Ambiental, Camila Martins. Tudo para garantir a segurança de colaboradores e visitantes, além da comunidade iguaçuense.

“Os treinamentos visam manter todos os colaboradores alinhados com as boas práticas, garantindo que nossa comunidade continue saudável. Neste momento complicado, com uma doença de rápido contágio, é muito importante que todos atuem de maneira ética, consciente e responsável, tanto dentro do Parque das Aves, como fora. E com a cooperação de todos os atrativos, hotéis e outros prestadores de serviço e comércio em geral em Foz, vamos garantir que o turismo na cidade tenha uma retomada consistente e duradoura”, finaliza Jurema.

 

Mudanças na trilha e novidades

As reformas, que utilizaram materiais reciclados de outros lugares do Parque e funcionários da área da manutenção, visaram principalmente garantir o distanciamento físico dos visitantes durante o passeio no Parque das Aves. Mas ao final, elas também trouxeram algumas mudanças expressivas na trilha, principalmente na região do recinto dos flamingos e do restaurante.

“Assim que o visitante adentra o Parque, depois da Ilha dos Papagaios, ele vai notar que o recinto dos flamingos foi ampliado e a trilha mudou de posição. Isso amplia o distanciamento físico entre as pessoas, ao mesmo tempo em que facilita o deslocamento do visitante no Parque, pois agora o visitante pode ter acesso ao restaurante e à loja antes de iniciar o passeio”, comenta Jurema.

A grande novidade da retomada das atividades é o Viveiro Cecropia, que já está disponível para quem visita o Parque. Nele o turista vai poder ter contato com quase 300 periquitos e 20 tucanos de resgate, em uma estrutura de quase 4 mil metros quadrados e 22 metros de altura.

“Estamos muito animados para receber os visitantes em nosso novo viveiro, e dividir com eles a emoção de ver bandos de periquitos voando ao mesmo tempo, ou tucanos embrenhados na mata. Esperamos que a comunidade iguaçuense goste da novidade”, comenta Carmel Croukamp, diretora geral do Parque das Aves.

O Parque das Aves funciona agora em novo horário, de terça a domingo, das 8h30 às 17h e o ingresso para visitação pode ser adquirido através do site: www.parquedasaves.com.br

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