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Frente Parlamentar celebra projeto de lei para ampliar as chances de cura de crianças e adolescentes com câncer no Brasil

No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil (DNCCI), celebrado em 23 de novembro, movimento intensifica ações de conscientização sobre a doença que é a primeira causa de morte na faixa etária de 0 a 19 anos no Brasil e lança seu site

Criar políticas nacionais de atenção à oncologia pediátrica e avançar nas metas da causa do câncer infantojuvenil para o aumento das chances de cura. Este é o objetivo da Frente Parlamentar da Prevenção e Combate ao Câncer Infantil, uma iniciativa do Deputado Federal Bibo Nunes e das instituições parcerias CONIACC, IRM, ICI e SOBOPE. E como parte da programação do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil (DNCCI), celebrado em 23 de novembro, o movimento criou uma semana de conscientização sobre a importância de sensibilizar à população sobre o câncer infantojuvenil, a doença que é a primeira causa de morte na faixa etária de 1 a 19 anos no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer, o Inca.

Entre as ações da Frente Parlamentar está criação de um Projeto de Lei para instituir uma Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica e a indicação da obrigatoriedade do ensino de Oncologia Pediátrica na graduação das faculdades de Medicina e na residência médica em pediatria em todo o país. Este é um dos temas que serão abordados na live que será realizada nesta segunda, às 9h, pelo canal https://www.youtube.com/c/assembleiaes. O encontro virtual, aberto para todos os interessados, é uma iniciativa da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, em parceria com a ACACCI – Associação Capixaba contra o Câncer Infantil. A reunião virtual contará ainda com as presenças da presidente da Coniacc, Dra. Teresa Fonseca, do Superintendente do Instituto Ronald McDonald, Francisco Neves, do Superintendente do Instituto do Câncer Infantil, Dr. Algemir Brunetto e do Presidente da SOBOPE, Dr. Claudio Galvão.

Seguindo a programação especial, serão lançados nesta semana o vídeo e o site da Frente Parlamentar, um espaço para divulgar as principais notícias e conquistas na oncologia pediátrica do país e para ser mais um canal de interação com a sociedade.

“Acreditamos na união de esforços da sociedade em busca de objetivos em comum. O câncer infantojuvenil é uma realidade e precisa ser discutida em todas as esferas, principalmente com políticas públicas. A Frente Parlamentar Nacional vem trabalhando há mais de um ano em proposições para a melhoria das chances de cada criança e adolescente que está enfrentando o câncer”, destaca Dr. Algemir Brunetto, Coordenador Técnico da Frente Parlamentar e Superintendente do Instituto do Câncer Infantil.

O superintendente do Instituto Ronald McDonald, Francisco Neves, reforça a importância da atuação da Frente Parlamentar para transformar o cenário da oncologia pediátrica no Brasil. “Estamos muito felizes com esse engajamento e certos de que será um novo momento para mudar a realidade de muitas famílias que lutam pelos seus filhos com câncer. Infelizmente, a cada hora no país temos um novo caso da doença em crianças e adolescentes, afirma Francisco Neves.

Para o Dr. Claudio Galvão, presidente da SOBOPE “O câncer infantojuvenil, a despeito dos inúmeros progressos no tratamento, Políticas Públicas específicas focadas nessa doença são mais que necessárias.”

“Este e um momento histórico, em que várias entidades estão trabalhando com o parlamento, elaborando estratégias essenciais para a redução da mortalidade e melhoria do atendimento destas crianças e adolescentes”, reforça a médica oncologista, dra. Teresa Fonseca, presidente da CONIACC.

 

Por que o câncer infantojuvenil?

Conforme pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que anualmente 300 mil novos casos de câncer em crianças e adolescentes são registrados no mundo, mas as chances de cura em países com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) podem ser menores em comparação aos países com alto IDH.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer estima que 8.460 novos casos por ano surjam no país (triênio 2020-2022). No entanto, não é possível saber ao certo o número de crianças que são tratadas e as chances de sobrevida reais da doença, uma vez que a fonte para obter essas informações – os Registros Hospitalares de Câncer (RHC) – permitem apenas uma estimativa e, em muitos casos, os hospitais não possuem estruturas implantadas para coletar e processar as informações necessárias para preencher os registros.

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