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Açai Juçara e a Recomposição Florestal em Quedas do Iguaçu

Na última quinta-feira (30), especialistas da Itaipu Binacional e de outras instituições avaliaram o benefício do plantio de palmeira Juçara em 67 hectares de áreas protegidas e protegidas em Quedas do Iguaçu (PR).

O objetivo é analisar o desenvolvimento de quatro toneladas de sementes lançadas de helicóptero no dia 7 de junho e determinar um protocolo de recuperação florestal por meio desse método.

O trabalho também envolveu especialistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ​​(Ibama), da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Curitiba, da aldeia indígena Nova Laranjeiras e do do Centro de Desenvolvimento Sustentável e Capacitação em Agroecologia (Ceagro) e lideranças do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) da região.

 A equipe avaliou a germinação das sementes e o crescimento de algumas plantas com mais de 15 cm de altura

Primordialmente, as plantas começaram a se estabelecer nas áreas mais baixas da floresta na ausência de exemplares maduros de juçara.

Agora, após a avaliação de campo, definiu-se um método para iniciar um Mestrado para avaliar a eficácia da semeadura realizada pelo helicóptero.

Além disso, começar a examinar essas áreas por um longo tempo, e assim, verificar a germinação das sementes por metro quadrado.

Eventualmente, pesquisar se a dispersão está homogênea, entre outros parâmetros.

Segundo Jarbas Aguinaldo Teixeira, do Departamento de Conservação Regional de Itaipu (MARP.CD), a semeadura aérea é um projeto interessante.

Pois a palmeira juçara é difícil de cultivar em áreas abertas e precisa da proteção das florestas para crescer.

 

Para Jarbas “além de ajudar na recomposição da Mata Atlântica, a semeadura representa uma forma de economia agroflorestal utilizando o açaí juçara como fonte de renda sem degradar a floresta, além de estimular a proteção das florestas”.

 

O objetivo é usar apenas o açaí, a semente da palmeira, sem derrubar a árvore para extrair o palmito.

A extração de palmito não é apenas prejudicial ao meio ambiente, mas é uma das principais razões pelo perigo de extinção.

Perigo

Segundo novo atlas publicado pela SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em relatório publicado em maio deste ano, o Brasil é o terceiro país com maior destruição de biomas. Em 2022, a área florestal atingirá 2.883 hectares, colocando o Paraná atrás de Minas Xerais e Bahia. No ano passado, notou-se a destruição de mais de 20 mil hectares de florestas em todo o país.

Açaí Juçara

Os frutos da Juçara, conhecidos como “açaí da juçara” ou “açaí da Mata Atlântica”.

Tem como características casca lisa e roxa escura com polpa fina envolvendo as sementes, semelhante ao açaí da Amazônia.

A polpa, rica em antioxidantes, além de ser uma importante fonte de alimento para as comunidades tradicionais.

Também utiliza-se na fabricação de sorvetes, farinhas, doces e sucos, proporcionando mais uma fonte de renda para o produtor.

 

Fonte: Imprensa Itaipu Binacional.

 

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