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Apresentação dos estudos de Cannabis e Psicodélicos

 

Cães tratados com extrato de cannabis por 90 dias apresentaram melhora significativa na osteoartrite devido à menor dor causada pela doença.

Isto significa mais interação com o proprietário e acesso mais fácil a locais elevados (por exemplo, subir no sofá, etc.).
Além disso, caminhadas mais rápido, sem dificuldades, e atividades por mais tempo.

Os resultados deste e de outros estudos serão apresentados em evento organizado pelo Laboratório de Cannabis Medicinal e Ciências Psicodélicas (LPC) da UNILA.

O evento será realizado nesta sexta-feira (08), das 8h às 17h20, no Hotel Continental Inn.

Ao longo do dia, serão apresentados 20 projetos desenvolvidos por alunos dos cursos de graduação em Ciências da Vida (Graduação) e pós-graduação (Trabalho Certificado), utilizando extratos de cannabis e substâncias psicoativas em suas pesquisas.

Entre as doenças e condições estudadas estão câncer, depressão, câncer, insônia, doença de Alzheimer, autismo e psoríase.

É um estudo de humanos e animais, como cães e gatos. Confira a programação completa. A osteoartrite é uma doença comum em cães mais velhos, causando dor, mobilidade reduzida e mobilidade limitada.

Dos 24 animais estudados no estudo, metade recebeu extrato de cannabis e metade recebeu placebo.

A análise dos dados coletados ainda é limitada, mas o que temos visto são melhorias significativas nos animais que recebem a extração em termos de dor e qualidade de vida.

A diferença entre o grupo que recebeu o extrato e o grupo que recebeu o placebo ficou clara”, disse a autora do estudo, Neide Maria Griebeler.

Os cães que receberam placebo e passaram a tomar o extrato foram reavaliados após 90 dias de uso.

Os dados analisados ​​foram baseados em relatos de tratamento dos cuidadores. Os sinais clínicos ainda estão sendo avaliados e em breve serão realizados exames de sangue para confirmar os efeitos físicos do tratamento e a melhora da inflamação.

“Estudos demonstraram efeito antiinflamatório da droga, mas só pode ser confirmado após controle sanguíneo neste estudo”, disse o professor Francisney Nascimento, coordenador do Instituto de Cannabis Medicinal e Ciências Psicodélicas da UNILA.

Realizamos pesquisas sobre os efeitos medicinais e psicoativos das drogas nos transtornos nervosos, reumáticos e mentais. quimioterapia Outro estudo publicado é o uso de extratos de cannabis para reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia em pacientes de 75 anos.

O paciente responde melhor à quimioterapia, com menos dores, náuseas, vômitos e tonturas. Além disso, aumenta o apetite, aumenta o peso e ocorre depressão.

É improvável que você use a droga sem o benefício do relaxamento. A cannabis aumenta o apetite e reduz a dor e as náuseas em todas as situações.

E a dose é tão baixa que não causa efeitos colaterais. É muito seguro e muito eficiente”, afirma Nascimento.

Segundo ele, a atenção e as pesquisas nessa área deveriam estar mais focadas no Brasil. Esta é uma área que ainda está em sua infância.

Esse tratamento foi muito importante porque melhorou a vida do paciente. Para os doentes terminais, segundo ele, é preciso organizar a vida, estar com a família e conviver bem com eles. depressão patológica.

O evento desta sexta apresentará um estudo que avalia a depressão patológica além do considerado normal em cinco pacientes. Uma pesquisa foi realizada no Brasil em 2019 com a ayahuasca, considerada uma substância alucinógena usada para fins religiosos.

Os pacientes utilizaram substâncias em sessão única, administradas na presença de profissionais médicos, psiquiátricos e de enfermagem.

Os pacientes relataram mudanças positivas. Agora, estudos quantitativos e qualitativos reavaliaram esses pacientes.

Vítor Guedes Pereira, estudante de mestrado em ciências da vida, explica que utilizaram questionários para avaliar a gravidade da depressão, depressão, qualidade de vida, problemas de sono e alívio da dor.

Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas para saber como foi o andamento do funeral, como a ayahuasca ajudou durante o processo e quais mudanças ocorreram.

Para analisar o histórico do paciente, o modelo do mestrado utilizou o conceito Embark (apoio psicológico).

“É um novo tipo de psicologia que utiliza processos cognitivos”, explicou. Segundo ele, a teoria estabelece seis áreas principais nas quais a psicologia dá ênfase ao ser humano: vida/espiritualidade, relacionamentos, pensamento, consciência corporal, mudança emocional e mudança cognitiva.

Segundo Vítor “os resultados produziram mudanças significativas nos participantes, o que sugere que a ayahuasca tem um efeito positivo através dos métodos terapêuticos do modelo Embarkand”. Segundo ele, as áreas espirituais e relacionais são as mais procuradas, apresentando um conteúdo psicológico profundo e contribuindo para o ajustamento positivo da doença.

Nascimento explica que a ayahuasca e outras substâncias psicoativas que produzem alterações auditivas e visuais podem aumentar a serotonina, assim como os medicamentos prescritos.

E a diferença é que as pessoas relatam os efeitos que experimentam da psicoterapia intensiva durante anos. Substâncias psicoativas atuam nas memórias ruins, dizem os professores. Cria novas conexões, vergonha e desconexão neural.

Nossas memórias e problemas estão escritos em relacionamentos especiais.

Quando as pessoas se envolvem em atividades mentais e as conectam a outras coisas, as perspectivas e perspectivas tornam-se diferentes. É como identificar uma memória ruim. Aceite o problema, seja claro e reformule-o.

“É isso que esta droga faz”, explicou ele. Nos casos avaliados com ayahuasca foi seguido um protocolo que incluía avaliação médica, preparo com psicólogo antes da sessão e orientação durante o processo.

No próximo ano, esse protocolo será utilizado novamente em um estudo com 40 pacientes que usaram psilocibina, substância encontrada em cogumelos.

“Este é o primeiro do tipo no Brasil”, disse ele, lembrando que o protocolo se baseia na utilização de estudos realizados em diversas partes do mundo.

Fonte: Imprensa Unila.

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