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Toneladas de peixes são doadas para Indígenas

Nesta quinta-feira (29), a Itaipu Binacional deu início à doação de 2,5 toneladas de pescado.

Cerca de 800 pessoas em 160 domicílios serão beneficiadas por esta medida. são sete comunidades indígenas nos municípios de Itaipulândia e Santa Helena, localizadas no oeste do estado.

 

Peixes da variedade Pacu, produzidos por produtores locais em tanques-rede da hidrelétrica

A Itaipu adquiriu os peixes vivos diretamente da produtora Sirley Quisto Pontarolo, localizada em Entre Rios do Oeste.

Cada peixe pesa cerca de 1,1 kg. A distribuição começou pela manhã e continuou ao longo do dia na aldeia Guarani, Aty Mirim, província de Itaipulândia, onde residem aproximadamente 200 pessoas.

 

Gerente do Programa de Sustentabilidade Indígena da Itaipu

Paulo Porto, explicou que a entrega será realizada em duas etapas, visando ajudar na conservação dos alimentos.

Sendo assim, metade da doação foi entregue nesta quinta-feira, e outra metade será entregue na próxima semana, no dia 5 de julho.

 

As comunidades indígenas

As sete comunidades são socialmente vulneráveis e a doação de pescado tem como objetivo aumentar a segurança alimentar e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos moradores.

“A Itaipu apoia três aldeias indígenas da região e agora está ampliando esse trabalho para todas as aldeias do Oeste do Paraná, com medidas emergenciais e ações de sustentabilidade mais consolidadas, a longo prazo.” salientou Paulo Porto.

Portanto, a ideia é dar uma perspectiva de futuro para essas comunidades.

E ainda, na semana passada, foram entregues cestas básicas para  comunidades  indígenas de Guaíra e Terra Roxa, a pedido do Ministério dos Povos Indígenas (MPI).

 

“Desde que me mudei para cá, não me lembro de ver as crianças tão felizes”

Takua Almeida, 83 anos, a moradora mais velha da comunidade.

Atualmente, a alimentação base da aldeia é de pequenos cultivos de mandioca, milho e batata doce.

Além, das cestas básicas recebidas pela prefeitura do município.

Nesse sentido,  Natalino Almeida Pérez, cacique da aldeia de Aty Mirim, afirma:

“O peixe no prato da nossa população significa que estamos voltados à nossa cultura. Porque ele sempre esteve presente no cardápio dos nossos parentes mais antigos e hoje isso quase não existe mais”.

Grupo de trabalho

Além disso, desde abril, um grupo de trabalho, pretende atuar no estudo de reparação de todos os povos avá-guarani na região Oeste paranaense. É uma iniciativa de Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas.

Fonte: Imprensa Itaipu Binacional.

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