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Água potável para toda comunidade indígena

A escassez de água não é mais um problema para os Tekoha Ocoy!

Tekoha Ocoy é uma comunidade indígena da cidade de San Miguel do Iguaçu (PR), a 57 quilômetros de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

O motivo se deve ao fato, de que através do convênio entre as prefeituras das duas cidades e a Itaipu Binacional, instalaram um poço artesiano na aldeia.

E assim, beneficiar as 198 famílias guaranis que ali vivem.

O poço atende a uma solicitação do Conselho de Lideranças Indígenas da Comunidade Indígena Ocoy.

Paulo Porto, gerente do Programa de Sustentabilidade Indígena da Itaipu, lembra que a falta de água na aldeia era um problema há quase uma década.

 

“Hoje, tanto a Itaipu quanto os guaranis, além da Prefeitura, comemoram, pois pela primeira vez todas as 198 casas de Ocoy possuem acesso a uma rede de abastecimento de água potável”, afirma Porto.

 

“Com essa ação, conseguimos proporcionar dignidade a toda a comunidade. O acesso à água potável é um requisito fundamental para a civilidade e a política pública.”

Participantes da solenidade de entrega do poço

 

Além de Paulo Porto, a gestora do convênio da Itaipu com a prefeitura, Ceci Lucia da Silva Langer, o coordenador da Defesa Civil de São Miguel do Iguaçu, Sérgio Passos Gonçalves.

E também, o cacique da aldeia Tekoa Ocoy, Celso Japoty Alves, e a diretora da Escola Teko Ñemoingo, Marli Takua Poty.

A reparação aos povos originários é uma das principais pautas da nova gestão de Itaipu, que tem ampliado suas ações para a melhorar as condições de vida dessas populações em toda a região Oeste.

Ao mesmo tempo em que promove a sustentabilidade das três comunidades indígenas dentro da área de influência da usina: Tekoha Ocoy, em São Miguel do Iguaçu; e Tekoha Añetete e Tekoha Itamarã, em Diamante D’Oeste.

Juntas, essas três aldeias abrigam cerca de 340 famílias e mais de 1,5 mil indígenas.

 

A implementação é por meio de convênios com os municípios de Diamante d’Oeste e São Miguel do Iguaçu e com a Associação de Pais e Professores de Escolas Indígenas (APMF).

Este trabalho é realizado pelo Departamento de Ação Ambiental (MAPA.CD).

Caminhões-pipa

Embora seja um problema antigo, a escassez de água nas aldeias foi pior nos últimos dois anos. Neste momento as Forças de Defesa Civil entraram em ação e começaram a fornecer água à Sanepal através de caminhões-pipa.

“Escolas, postos de saúde e residências estavam ficando sem água”, explica Sergio Pazos Gonçalves, coordenador da defesa civil de San Miguel do Iguaçu.

Portanto, as entregas de água realizar-se-ão diariamente, inclusive feriados e finais de semana.

Maruri Takua Poti, diretora da Escola Teco Jemoingo, relata que, no passado, a escassez de água fazia com que os alunos abandonassem a escola por três ou quatro dias seguidos.

Como consequência, logo, levando à perda do conteúdo do curso.

Portanto, devido às dificuldades em casa, muitos alunos foram à escola para comer.

“Mas não tínhamos nem água para preparar as refeições dos alunos”, lamentou a professora.

Segundo os professores a situação melhorou muito graças aos caminhões-pipa e que não é necessário mais expulsar os alunos.

“Agora temos sorte. As escolas têm que ser ambientes limpos. Agora tudo está limpo e temos água.”

Ceci Lúcia da Silva Langer, chefe do convênio entre Itaipu e a Prefeitura de San Miguel do Iguaçu, disse que:

 

A situação na aldeia Ocoy fazia com que as crianças bebessem água imprópria para consumo humano.

“Graças a Deus nada pior aconteceu”, diz ele. “Hoje chegamos aqui (bebendo água) e as pessoas estão felizes”, acrescentou o cacique Celso Japoty Alves.

A Nova Rede

Após os poços artesianos, também serão substituídas tubulações residenciais muito antigas e com vazamentos.

Em parceria com Itaipu, Sanepar e Secretaria de Saúde Indígena do Governo Federal, serão substituídos 6 mil metros de tubulação.

“No novo governo de Enio Verri (Diretoria Itaipu do Brasil) sob o presidente Lula, chegar aos mais vulneráveis ​​sempre foi uma prioridade máxima.

Neste caso, não se trata apenas de fornecer água potável, mas também, é importante garantir que este recurso chegue às casas de forma adequada e que estas pessoas tenham acesso a este direito básico”, conclui Paulo.

Além disso, como parte de um acordo entre a  Itaipu e a Prefeitura de São Miguel do Iguaçu em junho deste ano, além do poço, vários outros movimentos serão realizados.

O que melhora a qualidade de vida do povo indígena Ocoy.

Não só, a compra de materiais de artesanato e veículo para apoiar as atividades comunitárias, como também, transporte de 160 cestas de alimentos básicos por mês e a compra de equipamentos, móveis e utensílios para o Centro de Nutrição da aldeia.

Fonte: Imprensa Itaipu Binacional.

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