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Comitê de Gênero, Raça e Inclusão

A Itaipu anunciou nesta terça-feira a criação da Comitê de Gênero, Raça e Inclusão. A iniciativa retomará formalmente as discussões com a equipe brasileira da Binacional sobre essas importantes questões.

O anúncio foi feito pelo diretor-geral brasileiro, Enio Verri, e pela assessora de Responsabilidade Social, Fiorinda Pezatto, durante o 1º Encontro Binacional de Mulheres.

Mais de 500 pessoas compareceram, a maioria mulheres da Itaipu e de suas fundações Itaiguapy e Fibra.

O evento aconteceu nas dependências da usina no Cineteatro dos Barrageiros, em Foz do Iguaçu (PR).

Essa escolha de data é simbólica. 25 de julho é o Dia Internacional da Mulher Negra, Hispânica e Caribenha. No Brasil, também é o dia de Teresa de Benguela, uma escrava negra que se tornou rainha.

A agenda também inclui um encontro entre mulheres locais e a socióloga e primeira-dama Lula Janja da Silva no Centro de Recepção de Visitantes em Itaipu.

À noite, mais de 1.400 pessoas participaram da reunião de encerramento com agências federais e líderes locais no Rafain Expo Center.

 

Retomada : O Comitê de Gênero, Raça e Inclusão

Ao tomar conhecimento sobre a instituição do comitê, Janja da Silva, declarou que ficou “muito feliz de voltar à empresa e ver que realmente a vontade do presidente Lula de fazer a união e a reconstrução do Brasil está acontecendo aqui”.

Quando trabalhou na binacional, na área de Responsabilidade Social, Janja integrou o Comitê de Gênero, que foi descontinuado nos últimos anos. “O Comitê de Equidade de Gênero de Itaipu, um dos pioneiros do setor elétrico brasileiro, foi muito importante na última década e agora volta com toda a força. Temos um trabalho muito bonito para fazer pela frente e Itaipu já tem todo esse know-how”, concluiu.

Primeira mulher a ocupar um cargo na Diretoria Brasileira da Itaipu e a implementar ações de gênero na empresa, a deputada federal Gleisi Hoffmann, que também está em Foz para o encontro organizado pela Itaipu, avaliou como “um grande avanço” a retomada do comitê, agora ampliado para questões de raça e inclusão.

“Mostra o compromisso desse governo, de incluir mais da metade da população, que é formada por mulheres, na gestão ativa, nas decisões, no comando das empresas, trazendo todo esse olhar de inclusão e da diversidade que representa nosso povo”.

Segundo a secretária-executiva do Ministério da Mulher, Maria Helena Guarezi, que já coordenou o Programa de Incentivo à Equidade de Gênero da margem esquerda da binacional, por 11 anos, “é com muito entusiasmo que vejo essa retomada, sobretudo pela visão mais humana desse governo”.

 

O Diretor Brasileiro

Para Enio Verri, a integração feminina em uma empresa predominantemente masculina é extremamente importante e necessária, mas envolve desafios diários; e cabe a cada um criar um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso, livre de preconceitos e discriminação. “Muitos falam da força das mulheres, da generosidade delas, mas não falam das mulheres que têm dupla, tripla jornada”.

E comentou: “Muitas vezes dizemos que ajudamos em casa, mas ajudar não significa compartilhar”, acrescentando: “Justiça é garantir espaço igual e oportunidades iguais”.

 

Relatório de sustentabilidade divulgado pela Itaipu

A parte brasileira da usina empregou 1.285 profissionais em 2022, sendo 1.033 homens e apenas 252 mulheres.

Um dos mandatos da comissão é desenvolver estratégias para uma distribuição mais equitativa da força de trabalho, incluindo os gerentes.

Fiorinda Pesat disse ter ouvido que Itaipu retiraria suas políticas prioritárias na posse do secretário-geral brasileiro.

O foco será na área de questões ambientais e sociais, com uma terceira ênfase em medidas estruturais. “Para mim, isso significa um compromisso ainda maior. O desafio de viver uma nova era.”

“A responsabilidade social da Margem Esquerda está de volta. Voltamos a atender adolescentes, refugiados, quilombolas, pescadores, homens e mulheres de todas as classes sociais”, destacou.

Fiorinda disse que uma das conquistas de sua empresa foi a assinatura de minuta sobre a adequação profissional da licença-maternidade, suspensa durante as demissões femininas.

 “Nós somos mulheres privilegiadas, porque, de uma forma ou de outra, estamos aqui”

“É preciso continuar trabalhando pelo combate à desigualdade para que muito mais outras tenham oportunidades iguais e que as políticas de gênero avancem para termos uma maior representatividade no Paraguai como um todo”. Disse a representante do Ministério de Relações Exteriores do Paraguai no Conselho Administrativo, Liz Rosanna Crames,

A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, defendeu que, ao ascender profissionalmente, cada mulher precisa trazer consigo outras mulheres. “Uma chega e traz com ela mais três, quatro. Para mim, o topo não é ser CEO do banco, mas ter outras mulheres no topo da carreira.” E deu como exemplo a própria campanha do Banco do Brasil assinada como o nome “Mulheres no Topo”.

Fonte: Imprensa Itaipu Binacional.

 

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