Na semana de 5 a 7 de novembro de 2025, as instalações da Itaipu Binacional, em parceria com o Itaipu Parquetec, sediaram o 4.º Encontro Técnico de Segurança Cibernética, reunindo cerca de trinta empresas do setor elétrico para debater, simular e atuar frente aos desafios do ambiente digital. Folha Extra+2Itaipu Parquetec+2
Por que esse encontro é relevante
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A realização no contexto da Itaipu – uma das maiores hidrelétricas do mundo – dá escala e simbolismo ao evento: o setor elétrico e as infraestruturas críticas demandam segurança digital robusta. O diretor administrativo da Itaipu, Iggor Gomes Rocha, afirmou que “temos investido muito na capacitação e cultura dos nossos empregados no tema da segurança cibernética”. Folha Extra
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O encontro reforça que cibersegurança não é apenas um tema técnico, mas de governança, colaboração e resiliência — as organizações não podem atuar isoladamente frente às ameaças globais. Folha Extra
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A atuação do Itaipu Parquetec como centro de competência em segurança cibernética adiciona valor regional e tecnológico à iniciativa: ele opera laboratórios, simulações práticas e projetos voltados à proteção de infraestruturas críticas. Itaipu Parquetec+1
Agenda e destaques do evento
Alguns dos focos foram:
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Simulações práticas de incidentes cibernéticos, para que os participantes vivenciassem a resposta a ataques e a mitigação de vulnerabilidades. Folha Extra
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Painéis técnicos que abordaram temas como: estruturação de um centro de análise e compartilhamento de informações para o setor elétrico; processos de aceitação de segurança em modernização de sistemas de geração de energia. Folha Extra
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Participação de representantes de associações do setor elétrico como ABRAGE e ABRATE, reforçando a importância do encontro para o sistema nacional de energia. Folha Extra
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O caráter prático e colaborativo foi reforçado como diferencial desta edição: o evento não se limitou a palestras, mas promoveu exercícios aplicados para transformar conhecimento em ação. Folha Extra
Impactos para a região de Foz do Iguaçu e setor elétrico
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Para a região de Foz do Iguaçu (PR), sediar um evento desta magnitude fortalece o ecossistema de inovação tecnológico local. O Itaipu Parquetec atua justamente nesse contexto, elevando o perfil da cidade como polo de segurança digital e de infraestruturas críticas.
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Para o setor elétrico nacional, o encontro ajuda a consolidar práticas comuns de segurança, alinhadas a padrões internacionais, e a promover uma cultura de cooperação entre geradoras, transmissoras e demais elos.
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O foco nas “infraestruturas críticas” — termo que designa sistemas cuja disrupção causaria impactos severos — mostra que energia, comunicações e transporte já não podem dissociar-se da segurança digital.
O que fica de lição
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A digitalização crescente das instalações (como as de geração, transmissão e distribuição de energia) exige que segurança cibernética seja incorporada desde o planejamento de sistemas, e não como ‘acréscimo depois’.
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Simular incidentes, treinar equipes, articular protocolos comuns de resposta e compartilhar lições são práticas cada vez mais essenciais para manter a confiabilidade do sistema.
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Organizações locais (como empresas, startups e institutos de pesquisa) têm oportunidade de se conectar a esse movimento: no entorno do Itaipu Parquetec, há laboratório, capacitação e ecossistema pronto para suportar ações nesta área.
Conclusão
O 4.º Encontro Técnico de Segurança Cibernética marca um passo importante para a convergência entre energia, tecnologia e segurança digital no Brasil — e a escolha de Foz do Iguaçu como anfitriã destaca o papel estratégico da região para essas agendas. Para quem está no universo de inovação, infraestrutura crítica ou segurança da informação, o evento demonstra que o Brasil está se movimentando para profissionalizar essas práticas e formar rede de colaboração.



