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Foz segue com vacinação da “dose zero” contra o sarampo para crianças de 6 a 11 meses

A Secretaria Municipal da Saúde mantém a aplicação da “dose zero” da vacina contra o sarampo em crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias. A imunização começou na segunda-feira (16) e segue cronograma escalonado nas unidades de saúde.

A medida preventiva segue recomendação do Ministério da Saúde para municípios de fronteira, como Foz do Iguaçu, diante do aumento dos casos nas Américas. Importante destacar que a “dose zero” não substitui as vacinas do calendário regular, que seguem sendo aplicadas aos 12 e 15 meses de idade.

“Apesar de o Brasil ter certificado de área livre do sarampo, o risco de reintrodução existe, especialmente em cidades como Foz. A dose zero protege as crianças mais vulneráveis até que possam tomar as doses regulares”, explica Adriana Ikuza, coordenadora de Imunização do município.

👉 Qual vacina está sendo aplicada:

  • De 6 a 8 meses e 29 dias: vacina dupla viral (sarampo e rubéola) – aplicada conforme cronograma semanal.

  • De 9 a 11 meses e 29 dias: vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) – disponível em todas as unidades.

💡 Atenção: Crianças com alergia à proteína do leite de vaca (APLV) seguem orientações específicas.

📅 Cronograma da vacina dupla viral (6 a 8 meses):

  • Segunda: Cidade Nova, São João, Profilurb II, Morumbi II, Vila Yolanda

  • Terça: Curitibano, Sol de Maio, Morumbi II, Vila Yolanda

  • Quarta: Porto Belo, Três Bandeiras, Carimã, Campos do Iguaçu, Jardim América

  • Quinta: Vila C Nova, Três Lagoas, Morumbi III, Maracanã

  • Sexta: AKLP, Lagoa Dourada, Ouro Verde, Jardim São Paulo

📍 Documentos necessários:

  • Cartão SUS, documento da criança e caderneta de vacinação.
    A ausência de documentos não impede a imunização.

🚨 Por que a dose zero?

Em 2025, já foram registrados mais de 6.600 casos de sarampo nas Américas, 11 vezes mais que no ano passado. A medida busca evitar a reintrodução da doença, que é altamente contagiosa e pode causar complicações graves.

“É fundamental que os pais mantenham a caderneta em dia. A dose zero protege temporariamente, mas não substitui as vacinas obrigatórias do calendário”, reforça Adriana.