O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, esteve presente no painel intitulado “Agenda Nacional de Biocombustíveis e Biogás para Apoiar o Desenvolvimento Sustentável e a Ação Climática Global”, nesta última terça-feira (1), no Mabu Thermas Grand Resort, em Foz do Iguaçu (PR).
Evento faz parte da programação oficial da 15ª Reunião do Clean Energy Ministerial (CEM15) e da 9ª Reunião Ministerial da Mission Innovation (MI-9).
Sendo organizado pelo projeto GEF Biogás Brasil e pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás).
“A participação de representantes de órgãos relevantes, como o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério de Minas e Energia, além de grandes entidades internacionais, reforça a importância da discussão sobre a transição energética e do G20 para o Brasil e o cenário global.
Quando falamos em transição energética, muitos pensam apenas em reduzir o uso de petróleo e gasolina, mas não consideram alternativas como o biogás.
Essa tem sido uma solução eficaz no setor elétrico, atendendo pequenas comunidades e criando emprego e renda”, declarou Verri.
Sobre o Projeto
O projeto GEF Biogás Brasil é conduzido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), executado pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), com o CIBiogás como principal organização implementadora.
A Itaipu integra o comitê diretor do projeto GEF Biogás Brasil.
O painel foi moderado pelo diretor-presidente do CIBiogás, Rafael González, e contou com a presença, além de Enio Verri, de Ciyong Zou, vice-diretor-geral e diretor executivo de Cooperação Técnica e Desenvolvimento Industrial Sustentável da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), e de Charlotte Morton, diretora executiva da Associação Mundial do Biogás.
Durante o painel, os participantes discutiram o potencial do biogás e biometano como soluções intersetoriais para alavancar a transição energética e promover o desenvolvimento sustentável.
“Quando mencionamos a transição energética, estamos nos referindo à substituição gradual de combustíveis fósseis por alternativas mais ecológicas. O biogás tem o potencial de converter resíduos, que são um problema ambiental, em energia elétrica, substituindo lenha, cavaco e combustíveis fósseis como diesel, gasolina e gás natural. Isso viabiliza uma transição energética real, transformando um passivo ambiental em um ativo energético que gera renda e reduz emissões”, explicou Rafael González.
Charlotte Morton destacou os avanços nos investimentos em pesquisa de biocombustíveis. “De acordo com a Agência Internacional de Energia, o setor de pesquisa em biogás deve expandir 32% em relação ao período entre 2017 e 2023. A Europa espera investir 27 bilhões de euros na próxima década, e o Brasil já mostra um crescimento acelerado na pesquisa de biogás”, ressaltou Morton.
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Fonte: Imprensa IB.