Leandre Dal Ponte, Secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Paraná, palestrou para mais de 130 pessoas na Fundação Cultural.
A presença das mulheres na política e os desafios para conquistar representatividade e igualdade nos espaços de poder foram temas centrais da palestra de Leandre Dal Ponte, Secretária de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Paraná e Deputada Federal licenciada. O evento, organizado pela Secretaria da Mulher de Foz do Iguaçu, aconteceu na Fundação Cultural na noite desta quarta-feira (12).
Leandre Dal Ponte destacou a importância da participação feminina na construção de democracias mais justas e inclusivas. Durante sua fala, abordou os desafios enfrentados por mulheres na política, como a violência política de gênero, a escassez de recursos e o preconceito enraizado. No entanto, também enfatizou os avanços conquistados nas últimas décadas. “A presença feminina tem transformado os debates políticos e influenciado positivamente as políticas públicas”, afirmou.
Inclusão nas decisões políticas
A palestra foi conduzida pela Secretária da Mulher em Foz do Iguaçu, Noemi Giehl, que mediou as discussões e incentivou um debate sobre a solidariedade feminina na política. Noemi reforçou a importância de espaços que favoreçam a inclusão de mulheres nas decisões políticas, destacando que “a união feminina é essencial para a criação de uma rede de apoio e fortalecimento das lideranças políticas femininas”.
Apesar dos avanços, Noemi pontuou que ainda há muitos desafios. A falta de apoio financeiro, a escassez de redes de suporte e os estereótipos de gênero continuam a ser barreiras significativas para a participação feminina na política. No entanto, o evento reforçou que o engajamento das mulheres é essencial não apenas para garantir equidade, mas também para fortalecer a democracia e assegurar que as políticas públicas representem a diversidade da sociedade.
Ao final da palestra, ficou evidente que, apesar dos desafios, a luta das mulheres por uma democracia mais representativa e igualitária segue cada vez mais forte e necessária.
