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Obras do Mercado Municipal de Foz do Iguaçu entram na fase final

Expectativa é que trabalhos sejam concluídos em maio. Investimento é de R$ 14,5 milhões, com recursos da margem brasileira da Itaipu Binacional.

A construção do Mercado Municipal de Foz do Iguaçu, na Vila A, já está com 65% das obras concluídas e entrou na fase final de execução. A entrega da terceira e última etapa dos trabalhos está prevista para maio. O investimento é de R$ 14,5 milhões, com projeto do Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e recursos da Itaipu Binacional.

Na manhã desta quinta-feira (14), um guindaste com capacidade para cem toneladas foi usado para posicionar três aparelhos de ar condicionado sobre o teto da estrutura. Cada peça tem entre 600 e 800 quilos. A operação exigiu o fechamento de um dos sentidos da Avenida Araucária e contou com apoio do Foztrans.

“Aqui o problema maior não é o peso, mas a distância onde o equipamento será instalado”, explicou o engenheiro Rogério Vicente, da Divisão de Infraestrutura e Manutenção de Itaipu. Da rua ao ponto onde o aparelho foi posicionado, no teto do mercado, são 48 metros. “Por isso, o guindaste precisa ter um braço longo e contrapeso.”

Outros cinco equipamentos menores, que também compõem o sistema de refrigeração do prédio, já tinham sido instalados, totalizando oito unidades. Os mais potentes chegam a ter capacidade de 200 mil BTUs.

De acordo com Vicente, os trabalhos mais pesados da construção do Mercado Municipal já foram finalizados. Na parte externa, faltam a conclusão de dois estacionamentos (as bases estão prontas), a instalação de paver (que depende de condições climáticas favoráveis), algumas escadas e rampas de acesso.

Internamente, os boxes foram instalados, assim como torres de ar condicionado, banheiros, anexo de área administrativa, escritório, instalação de dutos, entre outros serviços. Ainda será feito o cabeamento elétrico, concluída a instalação de cerâmica, algumas divisórias, portas-rolo nos boxes, luminárias e outros equipamentos. “Basicamente, é a fase de acabamento”, explicou.

Cronograma

As obras do mercado começaram em 2018, em um antigo galpão da extinta Cobal, e foram divididas em três fases. A primeira contemplou troca do telhado e reforço na estrutura de todo o prédio; na fase seguinte, a empresa contratada não conseguiu terminar o serviço e foi necessária uma nova licitação, o que gerou atraso no cronograma. A terceira e última fase, com duração prevista de dez meses, será concluída dentro do prazo, apesar dos problemas gerados pela pandemia de covid-19, como falta de materiais.

O Mercado Municipal terá 3.750 metros quadrados e 70 boxes moduláveis, que devem receber diferentes tipos de comércio, como hortifrutigranjeiros, açougue, peixaria, laticínios e frios, empório, bebidas, mercearia, quiosques e restaurante. O modelo de concessão dos espaços, para as pessoas interessadas em ter um boxe no mercado, está em fase de elaboração pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) e será divulgado nos próximos meses.

A expectativa é que o empreendimento atraia moradores de Foz do Iguaçu e visitantes. Um novo circuito turístico está sendo desenvolvido pela Itaipu, ligando o novo mercado à usina, passando por pontos históricos que remetem à época da construção de Itaipu. A gestão dos passeios será feita também pelo PTI, responsável pelo Complexo Turístico Itaipu (CTI).

Mais empregos

Além da contratação de pessoal para a construção do Mercado da Vila A, a expectativa é que o empreendimento, quando aberto ao público, gere cerca de 500 empregos diretos e indiretos. A iniciativa se soma a outros investimentos feitos na região com recursos de Itaipu, que, juntos, representam um aporte de R$ 2,4 bilhões e mais de 2,5 mil empregos.

Os projetos incluem desde construção de ciclovias e pistas de caminhadas até a execução de obras estruturantes, como a Ponte da Integração Brasil-Paraguai, a ampliação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), a duplicação da BR-469 (a Rodovia das Cataratas), a ampliação da pista do Aeroporto Internacional do Iguaçu e novos contratos para a modernização do setor elétrico brasileiro.

O diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, observa que a maioria dos investimentos já estava prevista antes da pandemia e foi fundamental para a recuperação econômica da região nesse período delicado. “São obras que abrem vagas de trabalho, melhoram a infraestrutura de toda a região e dão mais qualidade de vida para a nossa gente.”

 

Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional

 

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