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Prefeitura de Foz e Governo do Paraná iniciam articulação por pacto pela moradia popular

Iniciativa reúne poder público, Judiciário, Defensoria e movimentos sociais para enfrentar o déficit habitacional e ampliar o acesso à moradia digna

A Prefeitura de Foz do Iguaçu e o Governo do Paraná deram início, nesta terça-feira (20), à articulação de um pacto pela moradia popular no município. A proposta visa reunir diversas esferas do poder público, Judiciário, Defensoria Pública e movimentos sociais, com o objetivo de enfrentar o déficit habitacional, prevenir ocupações irregulares e ampliar o acesso à moradia digna, especialmente para a população em situação de vulnerabilidade.

O encontro foi realizado na sala de reuniões anexa ao gabinete do prefeito, General Silva e Luna, e contou com a presença de:

  • Roland Rutyna, superintendente da Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social do Paraná;

  • Secretários municipais;

  • Representantes da Procuradoria Geral do Município;

  • Técnicos do Fozhabita, autarquia responsável pela política habitacional da cidade.

Organização e diálogo permanente

Segundo Roland Rutyna, que também atua como gestor estadual de conflitos fundiários, o pacto representa uma estratégia de coordenação e fortalecimento entre os órgãos envolvidos.

“A proposta é iniciar um pacto pela moradia popular em Foz do Iguaçu. Esse pacto não precisa estar formalizado em um documento, mas se constrói a partir da cooperação e da vontade política de resolver o problema”, afirmou Rutyna.

A ideia é envolver instituições como:

  • Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná);

  • Secretaria de Estado das Cidades;

  • Defensoria Pública;

  • Ministério Público;

  • Tribunal de Justiça, por meio da Comissão de Conflitos Fundiários;

  • Movimentos sociais que atuam na luta por moradia no município.

Verticalização e uso inteligente do solo

Rutyna também destacou que, devido ao alto custo da terra em Foz do Iguaçu, uma das alternativas viáveis seria a verticalização das unidades habitacionais, com a construção de prédios populares nos moldes adotados em grandes centros urbanos.

“Precisamos preservar as áreas ambientais e, ao mesmo tempo, garantir moradia a quem mais precisa. A verticalização pode ser uma solução inteligente e adaptada à realidade local”, completou.

Compromisso com soluções estruturantes

O prefeito General Silva e Luna reforçou o compromisso da atual gestão com a criação de políticas públicas de habitação que tenham impacto direto na redução do déficit habitacional.

“Nossa gestão tem trabalhado com seriedade para enfrentar a demanda por moradia no município. A parceria com o Estado e com os demais agentes é fundamental para garantir avanços reais e duradouros”, afirmou o prefeito.

Atuação integrada do Fozhabita

O superintendente do Fozhabita, Ivatan Batista, enfatizou o foco da autarquia na população mais carente e viu na criação do pacto uma oportunidade para fortalecer as ações habitacionais.

“Trabalhamos diariamente para garantir moradia digna a quem mais precisa. Sabemos que os desafios são grandes, mas com planejamento e apoio institucional, é possível avançar. O pacto representa um passo importante nesse caminho”, destacou.


Próximos passos

A construção do pacto será feita de forma progressiva, com foco em três frentes principais:

  • Mediação de conflitos fundiários;

  • Preservação ambiental;

  • Ampliação do acesso à moradia digna.

A expectativa é de que novos encontros sejam realizados nos próximos meses, com a presença de representantes do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e movimentos sociais.