Nesta nova rodada, os eventos acontecem em Santo Antônio da Platina nesta terça-feira (27), seguindo para Londrina (28) e Cornélio Procópio (29), das 14h às 16h. A semana se encerra com um seminário em Apucarana, na quinta-feira (30), das 8h30 às 11h. Na próxima semana, a série se despede com eventos em Campo Mourão (3/6), Pato Branco (4/6) e Assis Chateaubriand (5/6), totalizando 21 encontros e abrangendo 434 municípios da área de atuação prioritária da usina de Itaipu.

Os seminários fazem parte do Convênio de Governança Participativa para a Sustentabilidade, executado pelo programa Itaipu Mais que Energia, alinhando-se às políticas do Governo Federal para o enfrentamento das mudanças climáticas e promoção da educação ambiental.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo link: https://bit.ly/45gY2DF. Os endereços dos eventos estão disponíveis no Instagram oficial: @nucleo.socioambiental.

Alimentação com agricultura familiar

Além de conteúdo científico, os seminários promovem práticas sustentáveis. Em várias cidades, as refeições servidas aos participantes são fornecidas por cooperativas da agricultura familiar, assentamentos agrícolas e associações comunitárias.

“A participação da agricultura familiar nesses seminários é uma decisão estratégica e simbólica. Ao valorizar os pequenos produtores e práticas agroecológicas, reafirmamos o compromisso do Governo Federal com a soberania alimentar, a justiça social e a preservação ambiental”, afirmou Carlos Carboni, diretor de Coordenação da Itaipu Binacional.

O agricultor Sadiel Gomes de Amorim, do Assentamento 8 de Junho, participou do seminário em Laranjeiras do Sul oferecendo o café da manhã. “Essa valorização da Itaipu é fundamental. Ela reconhece nosso trabalho, estimula a produção e nos enche de orgulho”, declarou.

Feira agroecológica em Irati

Em Irati, a programação contou com uma feira agroecológica, com a venda de alimentos orgânicos e artesanato local. A feira foi organizada pela professora Fernanda Keiko, do curso de Geografia da Unicentro e coordenadora do projeto de extensão Feira Agroecológica.

“A agroecologia é uma prática de justiça social e climática. Regenera a vida: solo, água e ar. É uma alternativa que precisa ser compreendida, incentivada e apoiada”, destacou a docente.

Com um público diverso e engajado, os seminários têm atraído professores, estudantes, pescadores, gestores públicos e a população em geral. A proposta é mostrar como os efeitos das mudanças climáticas são percebidos no cotidiano, com base em dados científicos e respeitando as características de cada território.

Por Portal Iguaçu