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Projeto de restauração da Torre do Relógio é apresentado

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Em meio ao coração de Foz do Iguaçu, repousa uma joia simbólica que vai muito além da arquitetura — é um elo entre culturas, histórias e sonhos compartilhados.

A Torre do Relógio, réplica fiel da icônica Uhrturm de Graz, representa não apenas uma homenagem à cidade natal do visionário Franz Kohlenberger, mas um marco do intercâmbio cultural entre o Brasil e a Áustria.

Mais do que pedras e engrenagens, essa torre guarda memórias, honra raízes europeias e fortalece a identidade cultural de um povo que se orgulha da sua diversidade.

Na última terça-feira (13), um novo capítulo dessa história começou a ser escrito. A prefeita de Graz, Elke Kahr, recebeu uma carta especial enviada por Dalmont Benites, diretor-presidente da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu, apresentando o projeto de revitalização e restauro da Torre do Relógio.

O documento foi entregue em mãos, com cuidado e propósito, pelo arquiteto Alexandre Balthazar, integrante do Polo Conscienciocêntrico Discernimentum, durante uma missão cultural à Europa.

Construída em 1984 por Franz Kohlenberger — um dos pioneiros do turismo ecológico da Tríplice Fronteira — a Torre nasceu como um gesto de saudade e reverência à sua terra natal. Hoje, ela se tornou um símbolo de pertencimento para os moradores de Foz, conectando o passado europeu ao presente iguaçuense com harmonia e respeito.

Localizada no bairro Cognópolis, onde antes funcionava a tradicional Churrascaria Cabeça de Boi Campestre, a torre agora integra o espaço do Polo Conscienciocêntrico — um centro de pesquisa voltado às novas ciências da consciência humana. Ali, história e futuro coexistem.

Mais que uma restauração, um resgate de alma

Este não é apenas um projeto de restauro. É uma causa. Um chamado à valorização da cultura, da memória e das parcerias que moldam cidades e transformam pessoas.

Em março, o embaixador da Áustria no Brasil, Stefan Scholz, visitou Foz do Iguaçu para a abertura da exposição Unlimited City.

Com obras do lendário arquiteto austríaco Otto Wagner,  Foz foi a única cidade do interior do país a receber essa mostra.

Uma conquista que reafirma seu papel como polo cultural internacional.

Durante o evento, o prefeito General Silva e Luna iniciou um diálogo promissor com o embaixador, voltado ao fortalecimento das relações culturais e institucionais entre Foz e Graz.

O momento é agora. O apoio internacional pode tornar realidade esse projeto que transcende muros — é sobre pessoas, pertencimento e identidade.

“A cultura austríaca nos influencia profundamente: na música, nas artes, na arquitetura, na gastronomia… Preservar e restaurar a Torre do Relógio é preservar também quem somos.

Por isso, buscamos o apoio do Ministério da Cultura da Áustria para honrar esse símbolo e garantir que ele continue inspirando gerações.”
— Dalmont Benites, diretor-presidente da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu

A Torre do Relógio pulsa como um coração europeu em solo brasileiro. Agora, ela pede um novo tempo. E esse tempo começa com cada um de nós.

Saiba mais!

Fonte: PMFI.

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